Saiba mais sobre os reajustes dos custos nos planos de saúde para 2021

Saiba mais sobre os reajustes dos custos nos planos de saúde para 2021

A pandemia do Coronavírus desencadeou inúmeras mudanças e readaptações em meio a rotina de pessoas no mundo inteiro. 

 

Uma delas foi a suspensão das cobranças referentes ao ajuste anual e por faixa etária de alguns dos  beneficiários de planos de saúde determinadas pela Agência de Saúde Suplementar, ANS, que teve como finalidade aliviar o bolso do consumidor sem que os contratos e regras fossem prejudicados.

 

Entretanto, no dia 19 de novembro de 2020, a ANS estabeleceu que todos os beneficiários que tiveram ininterruptas as cobranças do reajuste anual e por faixa etária entre setembro e dezembro do ano de 2020, terão que  ter parcelados, em doze meses ,o pagamento desses custos. As parcelas deverão ser diluídas em doze parcelas iguais e sucessivas, de janeiro a dezembro de 2021

 

Porém, de maneira excepcional, caso haja concordância entre as partes, é autorizada a recomposição da suspensão dos reajustes em número inferior ou superior de parcelas.

 

Os reajustes poderão ser empregados para os planos individuais regulamentados – contratados a partir do dia 02 de janeiro de 1999 ou que foram adaptados à Lei nº  9.656/98- e também para planos que são anteriores à Lei nº 9.656, que contém reajuste regulamentado por meio de Termos de Compromisso

 

Para que haja clareza para o consumidor no momento da cobrança, devem constar nos boletos – ou documentos- as demandas que forem equivalentes a parcela dos reajustes suspensos em 2020. Como por exemplo: o preço da mensalidade, da parcela relativa à recomposição e a informação sobre o número da parcela

 

Para maiores esclarecimentos, conte com o auxílio dos nossos consultores da Global Opsi! Temos o compromisso em fazer o melhor para você!

(21) 3349-3397 

(11) 4171-2480

E-mail: [email protected]

Os perigos da automedicação

Os perigos da automedicação

Paracetamol, dipirona, aspirina, soro de nariz. Conheça os efeitos colaterais ocultos de remédios tomados como se fossem balinhas

Muita gente tem uma farmácia particular de remédios sem tarja (ou de plantas medicinais) para lidar com contratempos como dor de cabeça, coriza e resfriado. Mas a automedicação começa a se tornar um problema sério quando vira rotina. Ou então, que ninguém nos ouça, se tiver remédio tarjado nesse balaio. Não só porque sintomas recorrentes podem indicar algo mais sério, mas porque todo medicamento tem potencial nocivo quando corre solto nas suas veias. Hora de saber mais sobre a vida secreta das drogas autoprescritas mais populares do Brasil.

Paracetamol

EFEITOS DESEJADOS: O remédio diminui o envio de mensagens aos receptores de dor e atua na regulação da temperatura do corpo, baixando a febre. Quando o paracetamol é metabolizado pelo fígado, uma pequena parte se transforma em uma substância tóxica, a NAPQI, que na maioria dos casos é rapidamente eliminada.

EFEITOS INDESEJADOS: Para adultos, a partir de 4 gramas por dia ou 1 g de uma vez só, o fígado pode não dar conta de toda a NAPQI produzida. Nesse caso, aumenta o risco de lesões irreversíveis e falência do órgão. As crianças são ainda mais vulneráveis.

Parte das overdoses de paracetamol é intencional, mas existe um grande número de pessoas que passa da medida sem perceber. Ou porque acha que a droga é 100% segura — e nenhuma é — ou por desconhecer que muitos outros remédios para dor, coriza, febre, alergia e inflamação contêm o princípio ativo.

Digamos que você tome um Tylenol para febre (750 mg de paracetamol) e um Resfenol (400 mg) para coriza, congestão nasal e outros desconfortos do resfriado. É 1,55 grama por dose, o que já traz riscos para o fígado, já que o órgão metaboliza melhor até 1 grama de cada vez.

Bom, essa dosagem quatro vezes ao dia dá 6,2 gramas, enquanto o ideal para não sobrecarregar o fígado é de 4 gramas para baixo. Se você ainda por cima mandar aquele remedinho para relaxar a musculatura depois de um dia tenso no trabalho, a conta aumenta.

Um comprimido de Torsilax, o décimo medicamento mais vendido no Brasil em 2015 e o segundo em faturamento, coloca 300 mg de paracetamol a mais na sua corrente sanguínea. Se suas noites forem frequentemente banhadas a três doses de álcool, o fígado, que a essa altura estará tomando uma lavada das NAPQIs, vai pedir para sair. Tomar paracetamol para curar ressaca, então, é apagar fogo com gasolina.

Em 2011  e 2014 , o FDA alertou os médicos para que deixem de prescrever drogas que contenham mais de 325 mg de paracetamol em combinação com outras substâncias. É uma tentativa de desestimular o consumo casado, de mais de um remédio com o mesmo princípio ativo, que pode levar a uma overdose acidental.

Dipirona, mucato de isometepteno e cafeína

EFEITOS DESEJADOS: A dipirona diminui a dor e a febre, o isometepteno e a cafeína reduzem o calibre dos vasos sanguíneos do cérebro, enfraquecendo a dor.

EFEITOS INDESEJADOS: Não precisa nem exagerar no consumo para se expor a dois efeitos colaterais raros, mas potencialmente fatais da dipirona. Um é a diminuição da quantidade de células do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

Outro, especialmente em asmáticos, é o choque anafilático, reação alérgica grave que pode acontecer mesmo em quem está acostumado a usar a medicação. Esses riscos levaram muitos países a proibir a dipirona, como os EUA e a Austrália.

Outro problema com os remédios contra dor de cabeça é que eles podem diminuir a capacidade do corpo de liberar endorfinas, nossos analgésicos interiores. O uso exagerado cria resistência, quando é preciso uma dose maior para surtir efeito, e mascara outros distúrbios, que se tornam crônicos. Por exemplo, se o incômodo vem de uma sinusite mal curada, o comprimido alivia o sintoma, mas não resolve a causa. A ­inflamação na face vai ficando cada vez mais difícil de tratar. E a dor só piora.

Dipirona, citrato de orfenadrina e cafeína

EFEITOS DESEJADOS: A dipirona e a cafeína reduzem a dor e a orfenadrina inibe os comandos de contração involuntária dos músculos, produzindo relaxamento.

EFEITOS INDESEJADOS: Além dos problemas da dipirona, a superdosagem de orfenadrina é potencialmente tóxica. A ingestão de 2 a 3 gramas dessa substância pode levar à morte. Os efeitos colaterais vão de boca seca e alterações nos batimentos do coração até alucinações, tremor, agitação e, em doses altas, delírio e coma.

Ácido acetilsalicílico (aspirina)

EFEITOS DESEJADOS: A aspirina é três em um. Em baixas dosagens, até 1 grama, funciona contra dor e estágios leves de febre. Acima dessa quantidade, inibe processos inflamatórios, principalmente as artrites.

EFEITOS INDESEJADOS: A overdose costuma acontecer de forma acidental, principalmente com idosos, que usam doses maiores do remédio, e crianças pequenas. Oito comprimidos são suficientes para aumentar o risco de excesso de acidez no sangue e baixa acentuada de glicose, causando choque cardiovascular e insuficiência respiratória — distúrbios que podem levar à morte. Por causar queda nos níveis de açúcar, qualquer dosagem de aspirina pode causar hipoglicemia em diabéticos que tomam medicamentos para controlar a doença.

A aspirina e outros anti-inflamatórios também não devem ser usados antes de procedimentos cirúrgicos, mesmo os mais simples, como arrancar um dente ou uma unha encravada. Quando existe um corte na pele, as plaquetas se juntam e formam tampões para não deixar o sangue escapar. A aspirina inibe essa agregação e deixa a porta aberta para hemorragias.

Usar o remédio junto com outro anti-inflamatório ou álcool também é mau negócio: aumenta as chances de úlcera e sangramentos estomacais e intestinais severos.