A automedicação é um hábito bastante prejudicial à saúde. Resumidamente, é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, para tratamento de doenças cujos sintomas são “percebidos” pelo usuário, sem a avaliação prévia de um médico ou um farmacêutico.
Por mais simples que pareça, tomar um remédio indicado pela sua família, amigos ou porque viu orientações na internet, além de ter a possibilidade de piorar o seu problema, agravar a doença ao esconder determinados sintomas e poder gerar o aumento da resistência de microrganismos, você corre sérios riscos de intoxicações medicamentosas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), da Fundação Oswaldo Cruz, remédios são a principal causa de intoxicação no Brasil, ficando à frente de produtos de limpeza, agrotóxicos e alimentos estragados.
Geralmente, esses acidentes ocorrem devido à automedicação. De acordo com a Anvisa, os analgésicos, os antitérmicos e os antiinflamatórios representam as classes de medicamentos que mais intoxicam.
Outra preocupação em relação ao uso do remédio se refere à combinação inadequada – o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro. O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode causar, ainda, reações alérgicas, dependência e até a morte.Sempre procure um médico ao desconfiar sobre qualquer problema de saúde. Evite recomendações de vizinhos, amigos, parentes e de informações encontradas aleatoriamente na internet. Se for necessário adquirir medicamentos de venda livre, que são considerados de baixo risco para tratar males menores e recorrentes, como dor de cabeça – procure orientações do farmacêutico.