Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, podemos perceber como diversos setores da economia implementam essa nova realidade em seu cotidiano. Um dos segmentos mais afetados é o de seguros, conhecido por lidar com um grande volume de dados pessoais sensíveis.
Para seguradoras, o verdadeiro desafio é adaptar seus processos de forma ampla, em busca de falhas no cumprimento da lei, seja no método de prospecção de clientes, avaliação de perfis ou na segurança dos dados já armazenados com consentimento.
A transparência, valor principal da LGPD, é um dos pontos que mais afetam nossas atividades. É necessário avaliar se o titular possui ciência sobre o uso de seus dados para a finalidade pretendida e apresentar, com clareza, a possibilidade de recusa quanto a esse tratamento.
Outro ponto de atenção são as estratégias de marketing comuns no ramo de seguros, se tornando essencial reavaliar as origens de suas bases de contatos e sua conformidade com a compliance da lei, ou seja, se o cliente realmente está disposto a receber propagandas e interações com a sua empresa.
Como dito no início do artigo, se torna necessária uma reestruturação completa na cultura de vendas e oferta no setor de seguros, sem propagandas invasivas, ligações inoportunas ou bases de contatos adquiridas de formas duvidosas. Fica a cargo do cliente dar essa abertura ou não.