O Brasil possui a quarta maior população do mundo atingida pela Hemofilia, doença genética e hereditária. É marcado no dia 4 de janeiro o Dia do Hemofílico. A data foi estabelecida com o objetivo de informar as pessoas sobre este distúrbio de saúde, que incapacita o organismo em administrar a circulação e coagulação sanguínea.
A modificação genética que possibilita a existência da Hemofilia encontra-se no cromossoma X, sendo mais comum em homens do que em mulheres. Entretanto, embora a doença seja predominante em homens, mulheres podem ser portadoras do gene.
A enfermidade caracteriza-se pelo desarranjo em meio ao mecanismo de coagulação sanguínea. Os principais sintomas se dão por meio de sangramentos frequentes e desproporcionais à dimensão de uma lesão, e o aparecimento de hematomas pelo corpo, de maneira repentina ou mesmo em decorrência de leves traumas.
O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue que calcula a dosagem do nível de coagulação sanguínea. O tratamento, por sua vez, é realizado através de injeções regulares e exercícios terapêuticos. O objetivo desses exercícios é estimular o fortalecimento dos músculos para, dessa forma, diminuir as chances de hemorragia.
Ainda não há uma cura completa para a doença, mas existem estudos em curso que estão buscando o aprimoramento de seu tratamento! Lembre-se que quanto mais cedo for verificado o diagnóstico, mais eficiente a abordagem médica será! Cuide-se, atente-se aos sinais e consulte sempre um especialista!