A hipertensão arterial ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias e afeta cerca de 24,7% da população brasileira, de acordo com o Ministério da Saúde.
É considerada “alta” quando os valores máximo e mínimo são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). É o problema médico mais comum em toda a população mundial e afeta principalmente os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos e pode causar a paralisação dos rins.
Geralmente a hipertensão é uma doença que não apresenta sintomas alarmantes ou claramente identificáveis, e isso faz dela uma doença perigosa. Por isso é chamada de doença “silenciosa”. As pessoas que sofrem de casos mais graves têm sintomas mais claros quando a pressão se eleva demasiadamente, como dores no peito, dores de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada, palpitações e sangramento nasal.
É uma enfermidade que aumenta sua probabilidade de ocorrência conforme a idade, que pode ter causas hereditárias mas também apresenta outros agentes causadores. A prevenção está ligada a uma dieta equilibrada e a realização de atividades físicas. É importante destacar que um dos principais vilões da doença é sódio, principal componente do sal de cozinha. A recomendação é reduzir o consumo excessivo desse tempero, já que os brasileiros ingerem em média 12 gramas de sódio por dia, mais que o dobro do máximo sugerido (5g) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além da má alimentação, com excessos de sal e gordura, outros fatores também interferem diretamente nesse diagnóstico:
- Obesidade;
- Uso de determinados medicamentos;
- Estresse;
- Sedentarismo;
- Tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.
O Ministério da Saúde recomenda, para combater a hipertensão, a adoção de um estilo de vida saudável desde a infância até a terceira idade e a realização dos exames de saúde rotineiros pelo menos uma vez no ano para checagem regular da pressão e demais fatores de risco.
A doença é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), infarto, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca, problemas visuais, impotência e arteriosclerose.
A hipertensão não tem cura, mas tem tratamento, sendo que somente profissionais da saúde habilitados poderão determinar o melhor tipo de tratamento para cada paciente. Consulte sempre um especialista para receber o diagnóstico correto e seguir um plano adequado. A doença pode ser controlada e interferir menos na rotina do paciente.